Banco CTT abre as portas e vai dar crédito à habitação

Escrito por Conselhos do Consultor

19.11.15

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2 min de leitura

Banco CTT, o novo projecto financeiro dos Correios, tem como objectivo “cobrir várias franjas do segmento de mercado”, disse Francisco de Lacerda, presidente dos CTT, durante a apresentação da marca Banco CTT.

Nos balcões do Banco CTT vai ser possível efectuar operações normais, como transferências bancárias, mas também abrir contas-ordenado ou com condições especiais para pensionistas. Operações que poderão ser realizadas nos espaços físicos, aos balcões da rede de lojas dos Correios, mas também online, através das aplicações digitais do Banco CTT.
Além disso, “vamos ter uma grande oferta de produtos de poupança com muita flexibilidade e uma oferta alargada de cartões de débito pré-pagos, crédito pessoal e credito à habitação”, adiantou o presidente executivo do Banco CTT.
Quanto ao público-alvo, será “universal, desde as avós aos netos”, disse Luís Pereira Coutinho, confessando que as expectativas são positivas.
De acordo com os números avançados pelos Correios, os CTT têm cerca de 3,7 milhões de clientes na área financeira, e a ideia passa por fazer “cross selling” dos produtos do banco.
“As pessoas vão aos CTT porque confiam. Aos balcões dos outros bancos, é uma relação mais intimidante”, acrescentou.
Já Francisco de Lacerda confessa que “gostamos de pensar que o Banco CTT não é só mais um banco. Tem características particulares dado o ser lançado em cima do que já existe dos CTT, quer em termos da presença física, quer em termos das pessoas quer em termos do hábito da população portuguesa de trabalhar com os CTT”.
No entanto, sublinhou que “não vamos competir pelo preço, não é esse o nosso objectivo. Vamos ser competitivos. A diferença virá de outros factores, como a proximidade com os clientes e a simplicidade”, detalhou.
O novo projecto financeiro dos CTT vai arrancar em “soft opening”. Mas até ao final do primeiro trimestre de 2016 o objectivo dos Correios é acelerar abertura dos balcões do banco, para o público em geral, contando estar presente em pelo menos 50 lojas distribuídas de Norte a Sul do país.
A expansão do banco para outros mercados não faz parte dos planos do grupo, segundo Francisco de Lacerda.
O modelo de abertura dos balcões vai ser feito através de três modalidades: nas lojas maiores o grupo vai disponibilizar um espaço próprio para o Banco CTT, nas intermédias não haverá balcões dedicados às actividades do banco e nas mais pequenas os balcões serão multifuncionais.
Fonte: www.jornaldenegocios.pt

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